quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Estou eu agora sentado em meu quarto
Palavras voam soltas como balas de canhão
Batendo nas paredes, e refletindo em mim...

Tombo com o impacto de minhas palavras
Contra o chão frio,
Com minha face voltada para o nada
Fito um resquicio de luz azul
Que se infiltra pelo meu telhado.

Vejo-me então volteado por inimeros pontos de luz
Como uma gaiola...
Grades de luz.

Estendo a mão, e toco o espetro luminoso
...Nenhoma senssação...
Teria a minha alma esquecido como é ser tocada?

Ao longe ouço um rugido.
Seria o sol, a esgueirar-se
Por as ruinas de meu passado esquecido?

Ou sou eu mesmo a respirar...?

Não sinto nada. Nem mesmo dor.
Será que tudo me abandonou?

Do meu peito ensanguentado
Jorram palavras como um toernado
Qe não me deicham dormir.

...Vejo o Sol...

                                           Angello Max

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