Atrás de uma porta aberta
Para não ver sair de mim
A natureza incerta
De um Deus Austral.
Das flores que trazia
Em meus pés descalços
Tenho apenas o néctar,
De uma vida incerta,
De uma paixão duvidosa.
Nos cabelos meu já não trago
Os anéis de ouro
Já não trago os pequenos tesouros
Só trago o negror de uma madrugada
Que não passa...
Dos beijos meus já esquecidos
De cor, trago apenas o amargor
Trago apenas a canção sofrida
De uma ferida aberta
De um sofrimento vão.
De um sofrimento vão.
Amores...?
Não sei.
Nunca os tive.
Angello Max
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